quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Por que temos tanta dificuldade de nos enxergarmos como pessoas cruéis?



      Uau que título forte não? Alguns podem até dizer, “mas que baixa alto estima é essa?” ou ainda, “nossa, que olhar pessimista.” Na verdade, não é uma coisa, nem outra, mas sim olhar para nossa verdadeira natureza!
A bíblia, a palavra de Deus revelada a nós, nos descreve como pessoas más. O homem, em geral, se tornou mal e condenável diante de Deus. Todos nós somos pecadores e fomos excluídos da glória de Deus (Romanos 3:23). A doutrina da depravação total nada mais é do que a afirmação dessa realidade desastrosa. Que somos totalmente depravados pelo pecado. Totalmente não significa que toda a imagem e semelhança de Deus em nós foi totalmente destruída e que nada de bom ou correto pode vir do nosso caráter. A graça comum de Deus age sobre toda a humanidade, distribuindo suas bênçãos e atributos conosco (Mateus 5:45), para que ainda exista algum bem entre nós. Satanás e o pecado não têm poder para apagar por completo a criação santa de Deus. Portanto, a depravação é total no sentido que todas as áreas da nossa vida foram afetadas pelo pecado. Não fazemos nada como realmente deveríamos fazer. Nunca acreditaríamos com todo nosso entendimento em Deus, nunca o temeríamos como deveríamos, nunca o louvaríamos com todo o coração, nunca seriamos santos como Ele é Santo e nunca o obedeceríamos como sua palavra nos ensina.
Entender a depravação total e suas consequências é fundamental para entendermos a obra salvadora que Cristo faz por nós. A depravação nos tira o livre-arbítrio e nos leva a uma escravidão e a um destino certo, a morte (Romanos 6:23).


Não podemos fazer o bem, pois fomos ensinados a fazer o mal (Jeremias 13:23).




      Paulo diz em Romanos 7:15-21 “Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa. Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Não sei se você já percebeu, mas a consequência mais sombria e preocupante da depravação total é que assim como não temos o livre-arbítrio para escolhermos o bem, não o temos para escolhermos a Deus, nem para acreditarmos no sacrifício redentor de Cristo. Nunca teríamos uma fé real e salvadora em Cristo sozinhos, mas Deus decidiu agir em nosso lugar. Ufa! E é exatamente aqui que desdobraremos nossa reflexão.

       Quantos leitores já tiveram a oportunidade em assistir o filme mais falado nas redes sociais nesses últimos dias e na boca de muitos “cristãos” chamado: CORINGA?


       Bom..., talvez alguns se perguntem: mas tudo isso só para falar sobre um filme? Que afirmar que não é um simples filme e, seria totalmente evasivo e cruel refletir sobre ele, antes de entender a natureza humana, perdida e longe de Cristo Jesus.
      Se você ainda não assistiu a esse filme, deixo aqui como sugestão e reflexão para que assim você faça, mas, aconselhando que você olhe para ele com a cosmovisão bíblia que se faz necessária e não humanista como temos ouvidos nos círculos de debates por ai.
      O filme CORINGA, é um filme avassalador, ele nos coloca contra a parede, num review quanto ao comportamento humano e onde de forma mais sanguinária podemos chegar. Sim, nós somos maus, lembre-se que se não fosse à graça salvadora de Jesus Cristo, nada poderia nos controlar, a não ser nossa natureza caída.
      O filme traz consigo muitas reflexões e questionamentos. O primeiro deles que quero destacar é a nossa incapacidade de se enxergar como pessoas más.
      Minha irmã gêmea costuma falar em nossas inúmeras conversas infinitas que nós cristãos somos como um carro com freio de mão puxado numa ladeira e, esse freio de mão simboliza a graça salvadora de Cristo Jesus em nossas vidas e se não fosse isso, seríamos como carros desgovernados, totalmente sem controle. Isso descreve de uma maneira muito clara que nós não somos nada bonzinhos.
Muito me assusta ouvir frases como essas:
“Aquele cara merece a morte, não existe nada de bom nele”
“Cuidado com certas pessoas, ou, não ande com essa ou aquela pessoa”
“Não falo com pessoas que tenham essa conduta deplorável”
“Não aceito ser atendido por um homossexual”
“etc infinitas...”
      Uma observação: não estou incentivando você a fazer escolhas irreflexivas, ou sair por ai, andando com qualquer um. O que desejo provocar em você é: o olhar que em nada somos melhores que ninguém, nenhuma classe, nenhuma etnia, nenhuma cultura, nenhuma ideologia, nenhuma ação e reação. Temos a lamentável tendência de nos colocarmos um pedestal de superioridade quanto àqueles que ainda estão com seus olhos encobertos para a verdade de Cristo, de nos acharmos superiores, aqueles que ainda comem das bolotas, dos restos desse sistema caído, mas lembre-se do freio de mão puxado, a graça salvadora que se revelou a nós, e é apenas por isso que não estamos por ai fazendo coisas iguais ou piores.
      O filme apresenta situações de total desprezo pelo problema e conflito do outro, o fato de se classificar classes sociais e ainda ter o sentimento de que aqueles que padecem merecem isso, porque não tiveram “capacidade” de quererem mudar de vida. E como falamos lá no início, nossa natureza caída não tem capacidade alguma de buscar o bem, porque esse bem É CRISTO e é Ele quem se revela a nós, segundo a sua vontade.
      Algumas situações como zombaria pela derrota alheia, risos pelo desespero psicológico e emocional, que faz com que o outro tenha atitudes aparentemente “piadistas”, mas que revela o se esvair pela falta de esperança e pelo vazio existencial que sucumbe a alma, isso, mostra claramente como cruéis somos em meio ao sofrimento do próximo. Certamente se você assistir esse filme no cinema será o momento em que ouvirá risos da plateia, mas que na verdade deveria arrancar lágrimas de dor.

   
    A segunda reflexão que quero trazer é que existe uma realidade que nos permeia, mas que é totalmente maquiada para que não venhamos a nos chocar com ela. Essa realidade é a desigualdade abruptamente assustadora da desigualdade social, onde os mais afortunados esmagam a classe trabalhadora, tornando-as material de consumo e descartável perante o poderio minoritário existente na sociedade, mas que maquiado, traz uma leve sensação de que todos podem chegar lá e que se ainda não estamos lá, a culpa são dos movimentos que se levantam para interromper o “crescimento”. Quanta falta de entendimento, quanto engano!
      O apóstolo João vai escrever no livro do apocalipse que a arrogância humana, dos que dominam o sistema chegará a tal nível que o pobre será cada vez mais subordinado ao sistema, cada vez se trabalhará mais e receberá menos, que será cada vez deixada a margem, por não pertencerem a uma categoria “soberana” humanista.
      William Barclay em comentários de apocalipse vai relatar 2 tipos de pobreza humana:
“POBREZA -  No Novo Testamento a pobreza e a fé em Cristo estão intimamente relacionadas. "Bem-aventurados os pobres", diz Jesus (Lucas 6:20). Tiago diz que Deus escolhe os pobres deste mundo para que sejam ricos na fé (Tiago 2:5). Devemos tomar nota da palavra que se usa neste caso. Em grego há duas palavras que designam o pobre. Uma, a que se usa aqui, é ptojia. A outra é penia. Esta define a condição do homem que deve trabalhar com suas mãos para ganhar o sustento. A primeira, pelo contrário, denota a destituição total. Em outras palavras, penia é o homem que carece do supérfluo, ptojia o que não tem nem sequer o essencial. A pobreza dos cristãos devia-se a duas razões. Devia-se a que a maioria dentre eles pertencia às classes mais baixas da sociedade, e muitos deles eram escravos. O abismo entre os estratos sociais mais baixos e os mais altos não é coisa nova. No mundo antigo era ainda maior que em nossa época. Estas cartas foram escritas a Igrejas asiáticas, mas sabemos que nessa mesma época em Roma os classes sociais mais baixas literalmente morriam de fome quando os ventos contrários atrasavam os carregamentos de cereais provenientes de Alexandria e fazia-se impossível distribuir a farinha gratuita que recebiam como único meio de sustento. Os primeiros cristãos sabiam o que é a pobreza absoluta. Mas havia outra razão para que os cristãos fossem pobres. Ocorria muito frequentemente, naquela época, que as casas dos cristãos eram saqueadas por multidões avivadas. Assim, ficavam sem recursos de tudo o que poderiam ter. Não era coisa fácil ser cristão nos tempos de João, na cidade de Esmirna ou em qualquer outro lugar do mundo antigo.”
      Apocalipse 6:5-6 - Compreenderemos melhor a ideia que há por atrás desta passagem, se lembrarmos que João não nos está dando uma descrição do fim, mas sim dos acontecimentos que precederão e prepararão o fim. O cavalo preto e seu cavaleiro representam a fome; trata-se de uma fome muito séria e capaz de causar grandes sofrimentos, mas não o suficientemente séria para matar. Há trigo, mas tem um preço proibitivo; e o vinho e o azeite não são afetados pela escassez. Os três principais produtos agrícolas da Palestina eram o trigo, o vinho e o azeite; são estes três os que sempre se mencionam quando se fala do que a terra produz. (Deuteronômio 7:13, 11:14,.28:51, Oséias 2:8, 22). O cavaleiro que cavalga sobre o cavalo preto tem em sua mão uma balança. No Antigo Testamento a expressão "comer o pão pesado" é sinônimo de grande escassez. Em Levítico Deus ameaça a seu povo rebelde fazendo-o comer o pão pesado (Levítico 26:26). A mesma ameaça volta a aparecer no livro de Ezequiel (4:16). Não é anormal que haja vinho e azeite enquanto falta o trigo. A videira e as oliveiras são plantas com raízes muito mais profundas que o trigo e podem resistir uma seca capaz de aniquilar as plantas de cereal. Quando Jacó manda os seus filhos buscarem trigo no Egito, no tempo de Apocalipse (William Barclay) 225 José, em que pese a persistente seca, é capaz de enviar com eles um presente "dos melhores frutos da terra" (Gênesis 43:11). Mas se escassear o trigo, mas abundar o azeite e o vinho, o povo passa fome, enquanto que dispõe do que normalmente é um luxo. Sabemos dos alcances da escassez graças à voz que se eleva dentre os quatro seres viventes. Uma medida de trigo ou três medidas de cevada custavam um denário. A medida era um choinix, o equivalente aproximado de um decímetro cúbico ou um litro. Em várias oportunidades encontramos referências que estabelecem esta "medida" como a ração diária normal de um homem. O denário equivale a 10 centavos de dólar. Era o pagamento que recebia o operário por uma jornada completa de trabalho. Normalmente com um denário podia ser comprados entre oito e dezesseis medidas de trigo, e quase o dobro de cevada, porque esta era muito mais barata. De maneira que a visão de João prevê a chegada de um dia quando tudo o que um homem é capaz de ganhar num dia de trabalho deverá gastá-lo em comprar o estritamente necessário para continuar vivendo, sem que fique para satisfazer suas outras necessidades nem lhe sobre para dar de comer a sua esposa ou a seus filhos, no caso de ser um homem casado e com família. Se em vez de trigo compra cevada, talvez possa alimentar os seus, mas não sobra dinheiro para comprar outras coisas. A situação que se descreve é tal que nela apenas se pode subsistir, num estado de “semiinanição”. Vimos que João, em que pese estar descrevendo as circunstâncias que precederão o fim, o faz em termos que possam ser familiares a seus leitores. Houve terríveis fomes na época de Nero, que afetaram somente os pobres e nunca os mais ricos. Em certa ocasião chegou a Roma um barco proveniente de Alexandria. O povo da cidade, faminto, creu que a carga era de cereal, porque Alexandria era a origem habitual desse produto. Desesperado, assaltou o barco, para descobrir, só então, que a carga era de areia especial importada do Egito para cobrir o piso do circo onde tinham que celebrar-se combate entre gladiadores.  Mas é especialmente durante o reinado de Domiciano que esta passagem encontra ecos surpreendentes, na mesma época em que João escreveu seu livro. Nessa época se produziu, precisamente, uma superprodução de vinho e, ao mesmo tempo, escassez de cereais. Domiciano tomou a drástica medida de obrigar a destruir a metade das vinhas, nas províncias, para que pudessem semear-se mais cereais. Os habitantes da Ásia, a província onde João vivia, chegaram quase ao ponto de rebelar-se contra a ordem imperial, porque o vinho era sua principal fonte de lucro. Ao enfrentar esta resistência por parte dos asiáticos, Domiciano cancelou seu decreto e chegou até a castigar os que, tendo-o obedecido, tivessem destruído seus vinhedos. Este é um caso no qual, em que pese a escassez de trigo chegou a proibir-se a interferência na produção de vinho e de azeite. De maneira que temos a imagem de uma fome na qual o luxo continua sendo possível. Sempre há algo que funciona muito mal quando alguns podem ter muito e outros têm muito pouco, quando alguns vivem rodeados de luxo e outros passam miséria. A sociedade onde tais injustiças são permitidas está em franca decadência e corre de maneira acelerada para com sua ruína final. Quando os que têm perderam seu sentido de responsabilidade pelos que não têm, o desastre é iminente. Há um detalhe muito interessante que alguns sugeriram que se pode deduzir desta passagem. A voz que anuncia os preços do trigo e da cevada provém dentre os quatro seres viventes. Já dissemos que estas quatro criaturas muito possivelmente representem o que tem de mais nobre na natureza. É possível, então, que tenhamos aqui um protesto, posto nos lábios da própria natureza, pela situação de desequilíbrio que há entre os homens. A tragédia da vida quase sempre foi que a natureza produz suficiente e mais que suficiente, mas que há muitos que nunca recebem os benefícios dessa abundância. A injustiça quase sempre está na distribuição das riquezas. João, então, está-nos dizendo, em sua linguagem simbólica, que a própria natureza protesta por esta injustiça, pois seus dons são usados de maneira egoísta e irresponsável quando os que se beneficiam são uns poucos que vivem no luxo, enquanto a maioria padece miséria e escassez. A própria estrutura da terra protesta contra o total egoísmo das minorias irresponsáveis que são capazes de sacrificar o bem-estar geral em favor de seu vício pelo luxo.”


   Espero que ao chegar aqui, você já tenha conseguido entender e perceber que o problema da humanidade está em sua natureza depravada, corrompida e totalmente afastado do seu Criador e sem o retorno para casa, ao encontro do Pai, do nosso resgatador, nós somente produziremos frutos de morte e destruição. Por isso, ao refletirmos sobre o retrato da sociedade no filme CORINGA, nós estamos olhando para um espelho da humanidade e que deve gerar em nós comoção, lágrimas, dores de parto, um clamor ao poderoso Deus, que pela sua infinita misericórdia venha se revelar aos perdidos, venha trazer esperança, venha trazer libertação, venha trazer a liberdade das amarras das trevas que somente ELE mesmo pode dar. Logo, nosso papel como cristão é olhar para esse mundo sombrio com a cosmovisão bíblica, com os olhos de amor de JESUS CRISTO, clamando para que Ele venha intervir em nossa miséria e agradecer a cada dia a ELE por ter puxado o freio de mão do nosso carro desgovernado.
Pois, a menos que percebamos nossa própria miséria indefesa, nunca saberemos o quanto precisamos do remédio que Cristo traz, nem viremos a ele com o amor ardoroso que lhe devemos. […] Para conhecer a verdadeira essência de Cristo, deve cada um de nós examinar-se cuidadosamente, e cada um deve saber-se condenado até ser vindicado por Cristo. Ninguém está isento. O profeta inclui a todos. Se Cristo não tivesse trazido ajuda, toda a raça humana pereceria” CALVINO

O último ponto que quero refletir é sobre o ícone que se torna o personagem do CORINGA para as classes baixas, vistas como deploráveis, tornando-se um tipo de herói, mesmo, tendo atitudes racionalmente cruéis e condenáveis.
Algo interessante a se notar é que nós temos a tendência de fazermos escolhas erradas e muitas vezes impensadas. Dentre elas, escolhas feitas porque a maioria assim a faz e isso nos leva sempre para um desfecho de mais sofrimento do que já o vivido. Olhando ainda para nossa atual situação como nação, sabemos que a humanidade está esperando por um tipo de herói, que intervenha de forma onde a desigualdade tenha um fim, o trabalho escravo seja de fato aniquilado e todos possam viver em paz e harmonia. Parece até que estamos falando de algum filme da Marvel, onde os heróis se apresentam no momento em que a humanidade tende a sucumbir.


   Como vimos, nunca, em hipótese alguma, escolheríamos a Deus sozinhos. Estamos destinados a morte, ao caos e isso não é culpa dEle, é nossa. Ao contrário do que muitos acreditam o primeiro passo da salvação não é nosso, pois não temos a capacidade de dá-lo. Gosto muito de um trecho das Crônicas de Nárnia, escrito por C. S. Lewis, em que Aslam diz para Jill: “Não teriam chamado por mim se eu não houvesse chamado por vocês.” (A Cadeira de Prata). A doutrina da eleição divina diz exatamente isso, que Deus nos escolheu para Ele antes mesmo da criação do mundo (Efésios 1:4). O primeiro passo da salvação é de Deus! Nós ainda nem existíamos, não havíamos feito nada, mas Deus já nos havia escolhido. Não por algo que faríamos ou deixaríamos de fazer, mas pela sua boa e soberana vontade (Efésios 1:5). O “antes da criação” deixa bem claro que Deus não usou nenhum critério em nós para tal escolha. A salvação vem do Senhor (Jonas 2:9) e a fé não vem de nós, é dom de Deus (Efésio 2:8)! Deus sempre soube o que faríamos e agiu com graça e misericórdia, nos resgatando para Ele.
                Dizer essas palavras significa que nós temos alguém que é mais que um herói, Ele é o própria salvador, JESUS CRISTO, que não apenas pode mudar situações sociais e humanistas, mas pode transformar nosso caráter, poder mudar nossa natureza caída, pode nos dar uma nova viva, cheia de paz, esperança e vigor, por Ele é a própria vida.


   Vale lembrar que temos uma grande responsabilidade, da qual precisamos ser lembrados diariamente, se hoje temos a vida que Cristo nos deu, precisamos transbordá-la em nossas ações e reações, logo o velho homem precisa ser crucificado na cruz e mais ainda, precisamos falar sobre essa vida em abundância que comente JESUS CRISTO oferece, para que aqueles que estão aprisionados em sua escuridão, não busquem um salvador utópico, de falácia e promessas humanas, mas que possa verdadeiramente se encontrar com esse CRISTO verdadeiro e real. Nossa missão é diária e precisa ter o olhar da perseverança, porque assim como um dia, nossos olhos foram abertos e nosso freio de mão puxado e hoje é exatamente isso que nos distingue daquele que ainda não teve esse encontro transformador, requer de nós atos de misericórdia, por entender quem éramos, e quem somos hoje meramente por causa de CRISTO, e assim jamais nos colocarmos num pedestal que não pertence a nós, mas somente a JESUS CRISTO, porque não foi nem um outro que nos amou, mas CRISTO!


    Espero poder ter contribuído através dessas provocações e reflexões para que nos tornemos mais semelhantes a Cristo e cada vez mesmo semelhantes a quem éramos antes D’Ele mesmo se revelar a nós.

Lorena Serpa
10-out-19